Em 2022, finalmente consegui resgatar um dos melhores hábitos, na minha opinião: a leitura. Poder viver em tantos mundos diferentes sempre foi uma diversão pra mim, e retomar esse hobbie tornou meu ano infinitamente melhor. Por isso, optei por relacionar aqui cinco leituras de 2022 que recomento fortemente, com uma breve resenha de cada um deles.
"A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você lembrar de acender a luz." - Alvo Dumbledore.
Eragon é o romance de estréia de Christopher Paolini, uma história repleta de ação, locais fantásticos e perigosos vilões. Com dragões e elfos, cavaleiros, lutas de espadas, inesperadas revelações e, claro, uma linda donzela que é muito bem capaz de cuidar de si própria. O protagonista, de quinze anos, é um pacato rapaz do campo, que ao encontrar na floresta uma pedra azul polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império, na qual ele é peça principal.
A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada.
Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses ― os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) ―, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido.
Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora. Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.
Na série O povo do ar, a autora best-seller Holly Black transporta os leitores para Reino das Fadas. Não aquelas dos contos clássicos, fadas que podem ser cruéis e mortais, especialmente se motivadas pelo poder. Uma aventura que mistura magia, intrigas palacianas e romance.
"Dez anos atrás, a Shaod teria transformado Raoden em um Deus. Agora, em vez de transformar as pessoas em deidades de pele prateada, ela as tornava monstruosidades repulsivas. Raoden abanou a cabeça em descrença. A Shaod era uma coisa que acontecia com os outros - com pessoas distantes. Com gente que merecia ser amaldiçoada. Não com o príncipe herdeiro de Arelon. Não com Raoden." Elantris era conhecida como a cidade dos deuses. Nela apareciam pessoas de todos os lugares para tentar receber a cura e magia que somente uma transformação chamada Shaod poderia ocasionar. Porém, há dez anos, as coisas começaram a mudar e a magia transformou Elantris em uma cidade amaldiçoada, onde as pessoas tocadas por Shaod se transfiguravam em seres sem vida e sem sentidos próprios. A maldição os tornava mortos- vivos.
Um thriller que vai transportar o leitor para um universo onírico e recheado de magia, no qual os piores pesadelos podem se tornar realidade. O príncipe Raoden, de Arelon, foi um dos tocados pela maldição que o levou a viver, ou a tentar sobreviver, em meio à loucura e maldições da cidade caída que, desde a maldição, tornara-se um cemitério para os que foram amaldiçoados. Prestes a se casar com Sarene, filha do rei de um país vizinho de Arelon - uma mulher que nem chegou a conhecer pessoalmente, mas que, mesmo com um casamento politicamente forçado, passou a conviver por meio de cartas - o príncipe é dado como morto, uma situação que parece ser irremediável, mas que precisa de explicações. E são esses mesmos esclarecimentos que Sarene procura ao chegar em Arelon e descobrir que tornara-se viúva antes mesmo de conhecer seu marido. E a partir daí começa a entender que terá que tomar conta de tudo sozinha, principalmente de um homem chamado Hrathen, um dos mais poderosos nobres, que está disposto a substituir o rei Iadon, pai de Raoden, para poder converter o país à religião Shu Dereth.